Escrava Isaura estreou em 11 de outubro de 1976, na Rede Globo, às 18h.

Boletim informativo, do acervo de Aladim Miguel
para quem a atriz dedica o autógrafo
Uma carismática garota de 19 anos registrava sua estréia em telenovelas: LUCÉLIA SANTOS.
Com seus 100 capítulos, o Brasil parava quando ouvia "Lerê, lerê...", música do Dorival Caymmi para poema de Jorge Amado. Na telinha, gravuras do pintor francês Debret ilustravam cenas da Escravatura.
O enredo - na Campos (RJ) de 1865, Isaura, uma escrava branca, desperta paixão em Leôncio, seu senhor. Para não ceder aos caprichos do seu algoz , ela foge de seu jugo e assume outra identidade, até ser desmascarada numa festa. De volta ao seu cativeiro, somente um grande amor irá libertá-la.

Momentos de paixão e loucura
(Acervo Aladim Miguel
-http://www.arquivoluceliasantos.com/index.htm )

Esta é Rosa, a escrava que tenta destruir a vida de Isaura.
A atriz Léa Garcia -maravilhosa interpretação.
Amor, paixão, inveja e traição somados a um elenco afiado, fizeram de Escrava Isaura uma novela de alcance internacional.

Itália, Rússia, Cuba e Hungria para citar alguns. Na China, a atriz recebeu, em 1985, o Prêmio Águia de Ouro, o primeiro dado a um artista estrangeiro depois da Revolução Cultural. A Itália foi o o primeiro país da Europa a exibir a novela.
A novela foi exibida em mais de 100 países.
Edwin Luisi e Lucélia Santos, final feliz.
(Acervo Aladim Miguel)

Em primeiro plano, a atriz negra Zeny Pereira: atuação marcante. Essa grande atriz faleceu em março de 2002.
(Acervo Aladim Miguel)
Em 2004 a Rede Record produziu uma nova versão do romance, com os atores Bianca Rinaldi e Leopoldo Pacheco nos papéis principais. Do elenco da primeira novela, as participações de Rubens de Falco e Norma Blum, em papéis diferentes.
Com Lucélia Santos, a novela foi exibida pelo menos cinco vezes, somente no Brasil (1976 / 1977 / 1979 / 1982 / 1990).
Veja como era a abertura:
Aqui, um dos momentos tensos da novela. A trilha sonora acelera o coração de quem assiste:
Roberto Pirilo e Norma Blum interpretam os personagens que morrem queimados. O assassino é o insano Leôncio (Rubens de Falco). Essa cena mexeu muito comigo na época.
Abaixo, a Isaura tem sua identidade revelada numa festa. O ator André Valle (o Visconde do Sítio do Pica-Pau Amarelo) interpreta Martinho, que deseja a recompensa pela captura da escrava fugida. André Valle faleceu em junho de 2008:

Lucélia Santos em foto recente

Rubens de Falco
Falecido em 22 de fevereiro de 2008
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