terça-feira, 27 de outubro de 2009

Escrava Isaura - Há 33 anos, uma novela marca a teledramaturgia brasileira

Adaptação de Gilberto Braga do romance de Bernardo Guimarães,

Escrava Isaura
estreou em 11 de outubro de 1976, na Rede Globo, às 18h.






Boletim informativo, do acervo de Aladim Miguel
para quem a atriz dedica o
autógrafo









Uma carismática garota de 19 anos registrava sua estréia em telenovelas: LUCÉLIA SANTOS.

Com seus 100 capítulos, o Brasil parava quando ouvia "Lerê, lerê...", música do Dorival Caymmi para poema de Jorge Amado. Na telinha, gravuras do pintor francês Debret ilustravam cenas da Escravatura.

O enredo - na Campos (RJ) de 1865, Isaura, uma escrava branca, desperta paixão em Leôncio, seu senhor. Para não ceder aos caprichos do seu algoz , ela foge de seu jugo e assume outra identidade, até ser desmascarada numa festa. De volta ao seu cativeiro, somente um grande amor irá libertá-la.





Momentos de paixão e loucura
(Acervo Aladim Miguel
-http://www.arquivoluceliasantos.com/index.htm )













Esta é Rosa, a escrava que tenta destruir a vida de Isaura.
A atriz Léa Garcia -maravilhosa interpretação.









Amor, paixão, inveja e traição
somados a um elenco afiado, fizeram de Escrava Isaura uma novela de alcance internacional.








Itália, Rússia, Cuba e Hungria para citar alguns. N
a China, a atriz recebeu, em 1985, o Prêmio Águia de Ouro, o primeiro dado a um artista estrangeiro depois da Revolução Cultural. A Itália foi o o primeiro país da Europa a exibir a novela.

A novela foi exibida em mais de 100 países.

Edwin Luisi e Lucélia Santos, final feliz.
(Acervo Aladim Miguel)








Em primeiro plano, a atriz negra Zeny Pereira: atuação marcante. Essa grande atriz faleceu em março de 2002.
(Acervo Aladim Miguel)





Em 2004 a Rede Record produziu uma nova versão do romance, com os atores Bianca Rinaldi e Leopoldo Pacheco nos papéis principais. Do elenco da primeira novela, as participações de Rubens de Falco e Norma Blum, em papéis diferentes.

Com Lucélia Santos, a novela foi exibida pelo menos cinco vezes, somente no Brasil (
1976 / 1977 / 1979 / 1982 / 1990).

Veja como era a abertura:


Aqui, um dos momentos tensos da novela. A trilha sonora acelera o coração de quem assiste:



Roberto Pirilo e Norma Blum interpretam os personagens que morrem queimados. O assassino é o insano Leôncio (Rubens de Falco). Essa cena mexeu muito comigo na época.

Abaixo, a Isaura tem sua identidade revelada numa festa. O ator André Valle (o Visconde do Sítio do Pica-Pau Amarelo) interpreta Martinho, que deseja a recompensa pela captura da escrava fugida. André Valle faleceu em junho de 2008:










Lucélia Santos em foto recente

















Rubens de Falco
Falecido em 22 de fevereiro de 2008

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